Imigrante passa por “surto” de Gastroenterite

Administração - Domingo, 03 de Outubro de 2021


Imigrante passa por “surto” de Gastroenterite
 
A cidade de Imigrante está passando por um “surto” de uma virose que tem causado na população sintomas de Gastroenterite, o que fez com que várias pessoas procurassem atendimento os postos de saúde. Os sintomas são diarreia, cólicas, náuseas, dor de cabeça, vômitos e febre. Já em caso de maior gravidade, felizmente raros, consistem em fezes com sangue, febre alta, alterações do nível de consciência e dos sinais vitais que podem indicar desidratação grave ou infecção generalizada.
 
Conforme a Secretária de Saúde Jóice Cristina Horst houve um aumento inesperado de doentes, o que ocasionou maior tempo de espera dos pacientes nas Unidades de Saúde, e inclusive alguns tiveram de ser encaminhados ao Hospital Estrela. “Pedimos que a população tenha calma e paciência, pois todos serão atendidos e medicados se for necessário” citou.
 
A Médica Katherine Manresa destacou que a população deve redobrar os cuidados com a higiene “A Gastroenterite pode ser causada por diferentes agentes infecciosos (bactérias, vírus e outros parasitas) que afetam o estômago e o intestino. É importante que os moradores redobrem os cuidados com a higiene das mãos, da água e dos alimentos”.
O início do período de calor é o mais esperado para o desenvolvimento de surtos dessa doença, mas ela pode surgir em qualquer época do ano. Em temperaturas mais elevadas há um ambiente propício ao desenvolvimento dos microrganismos infectantes que por sua vez irão contaminar com maior facilidade os alimentos, água e as próprias pessoas.
 
A gastroenterite é geralmente benigna e de resolução espontânea em poucos dias. Quem apresentar os sintomas e principalmente quem for prioridade no atendimento pode procurar a unidade de saúde mais próxima. A prioridade no atendimento médico é dada aos que apresentarem os sintomas de gravidade, crianças ou idosos (por maior risco de complicações). O tratamento dos casos mais simples é composto de hidratação com soro oral e medicamentos para controlar os sintomas. Os casos mais graves podem precisar de tratamento hospitalar.
A médica esclarece que no período de sintomas a alimentação deve ser leve: “Alimentos leves como sopas, arroz, batata e carne magra. Grandes refeições devem ser evitadas. Deve ser estimulada a ingestão de sucos (sem açúcar), chás, e hidratantes naturais como água de coco” finalizou.
 
Como prevenir?
1) Lave as mãos toda a vez que usar o banheiro, antes e depois de amamentar, trocar fraldas ou cuidar de doentes, antes de preparar ou ingerir alimentos, sempre que voltar da rua, após utilizar transporte público, após contato com terra e após contato com animais ou com o meio ambiente onde eles vivem.
2) Mantenha a higiene na cozinha. Ao preparar alimentos, não misture alimentos já cozidos ou desinfetados com aqueles ainda em preparação - evite a contaminação cruzada. Lave bem as mãos, as superfícies da pia e utensílios e os ingredientes a cada nova preparação. Cuidado com o contato das mãos com o lixo.
3) Proteja os alimentos e as áreas da cozinha contra insetos, animais de estimação e outros animais (guarde os alimentos em recipientes fechados).
4) Cozinhe, frite ou asse sempre muito bem os alimentos, de forma que o calor atinja também o interior do alimento. Evite a ingestão de carnes malpassada e alimentos cujas condições higiênicas, de preparo e acondicionamento, sejam precárias.
5) Alimentos que serão consumidos crus (verduras, legumes e frutas) devem ser bem lavados e desinfetados com hipoclorito de sódio a 2,5% (15 gotas para cada litro de água, por 30 minutos).
6) Evite a ingestão de leite e derivados não pasteurizados ou não fervidos.
7) Ferva a água antes de beber.
8) No verão, nos locais com surtos de diarreia, evite nadar em arroios e piscinas.

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