Intensificam-se os preparativos para a XI Paixão de Cristo
Administração - Quinta-feira, 10 de Março de 2016
As últimas semanas vem sendo de ensaios intensos para a 11ª edição da Paixão de Cristo de Imigrante. Atores vêm ensaiando num ritmo de três a quatro dias por semana, preparando-se para as duas noites de espetáculo, nos dias 18 e 19 de março.
O cenário, em frente ao Convento Franciscano também está recebendo os últimos ajustes como corte de grama, cenografia, entre outros, para a inclusão dos materiais cênicos na próxima semana. Mas o destaque está no trabalho e dedicação dos atores.
O empresário Ricardo Lettrari, que atuou em oito edições anteriores e está participando desta, relembra que já interpretou Simão Sirineu, vendilhão, apóstolo, e guarda. Afirma que prefere interpretar o guarda, ainda mais por ser o que açoita Jesus Cristo.
“É uma emoção muito grande poder interpretar esse papel. Exige muita concentração, pois a cena precisa ser real, mas ao mesmo tempo existe a preocupação em não machucar o ator que interpreta Cristo”, afirma Lettrari.
Já para Régis Magedanz, que está em sua primeira edição, a responsabilidade de atuar com um grande elenco onde muitos já estão por mais de dez anos é grande, mas sentiu-se bem recebido por todos e agradecido pelas dicas e acolhimento. Ele comenta ainda que por ser mais introvertido, ficou um pouco retraído no início, porém está sendo muito gratificante, pois sempre valorizou eventos culturais do gênero e acha importante o município continuar incentivando aos munícipes e ao público em geral.
“Atuar com certeza é muito mais emocionante do que assistir o evento das arquibancadas, o que já fiz quatro vezes. Estar em cena é realmente de arrepiar, é uma satisfação imensa”, enfatiza Magedanz.
Segundo o diretor Marcelo Brentano, a décima primeira edição terá grandes mudanças com relação à troca de atores que interpretam os personagens. “Procuramos fazer essa troca em razão de cada um ter sua forma de interpretar, o que já proporciona uma nova cara ao espetáculo. Não podemos mudar a historia, mas precisamos inovar a forma de contá-la”, explica ele.
