O município de Imigrante, localizado no Vale do Taquari, recebeu na manhã desta sexta-feira, 17 de fevereiro, 60 agentes de viagens e jornalistas de oito Estados brasileiros, que participaram da 8º Fimtur Business Serra Gaúcha.
Esta foi a quarta vez que a Fimtur esteve em Imigrante, trazendo agentes do Piauí, Brasília, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, e Rio Grande do Sul. Os pontos visitados foram o cactário Horst e o Convento Franciscano São Boaventura.
Há trinta anos trabalhando com turismo, Álvaro Paes é o diretor do evento. Conheceu Tatiana e Jairo Gärtner, da Imitur Viagens e Turismo, em feiras voltadas a área, e desde então, buscaram trazer a Fimtur para o Vale do Taquari.
Segundo Jairo Gärtner, o evento ocorre a semana inteira na Serra Gaúcha, não haveria tempo suficiente para conhecerem todas as cidades do Vale. Por isso, os agentes encerram a viagem em Imigrante, que fica próxima à Serra.
O Prefeito Celso Kaplan recepcionou o grupo, e ressaltou que o potencial turístico de Imigrante é um dos focos desta administração. “Nos sentimos honrados em receber estes agentes de todo o país em nosso município”, enaltece Kaplan.
O Secretário Municipal de Educação, Cultura, Desporto e Turismo falou sobre a importância da economia do turismo para Imigrante e para as demais cidades, e que está com vários projetos em andamento para criar rotas turísticas no município.
O Prefeito de Colinas Sandro Herrmann, o Prefeito de Westfália Otávio Landmeier, estiveram presentes e a turismóloga Angela de Castro representou o município de Teutônia.
O Roteiro Delícias da Colônia esteve representado por Josiane Holz e Edí Fassini, a Amturvales pela turismóloga Elisabete Lenhard, e a Associação Caminhos do Forqueta pelo presidente Paulo Reicherth e sua esposa Noemia.
O cactário e o Convento
Os turistas que chegam ao cactário Horst se surpreendem pela imensidão de cactos e suculentas que encontram. Ele o maior da América Latina, em termos de variedades. O empreendimento teve início na década de 1960, quando Leopoldo Horst, já falecido, começou a colecionar plantas exóticas, que eram os cactos.
Ele viajou a diversos países em busca de outras variedades da planta, e inclusive encontrou novos gêneros, que inclusive, levaram seu sobrenome. Entre colecionadores e especialistas, Leopoldo tornou-se muito conhecido. Ele veio a falecer em 1988, e o filho Kurt Ingo Horst deu continuidade ao trabalho do pai.
Hoje o cactário possui cerca de 10 mil metros quadrados que abrigam aproximadamente 800 espécies, expostas para apreciação e comercialização.
Já o Convento Franciscano São Boaventura transmite paz e tranquilidade. Foi construído na década de 1940, por monges franciscanos holandeses.
Uma das partes mais encantadoras é a capela, uma réplica das capelas monásticas medievais. Há cinquenta anos atrás, os monges franciscanos a utilizavam para as sete orações diárias, feitas em forma de cantos gregorianos.
O Convento também abriga o corpo do Cardeal Dom Aloísio Lorscheider, enterrado no cemitério dos frades. Dom Aloísio participou do conclave que elegeu o Papa João Paulo II.
Atualmente, o espaço é utilizado para formação de equipes de lideranças, retiros, cursos, encontro de professores, empresários, entre outros.
A agente Solange Meca, de São Paulo, achou surpreendente a beleza dos locais e riqueza cultural. “O cactário é maravilhoso, ninguém esperava visitar um cactário, e o convento também é maravilhoso, tem uma energia muito boa”, explica ela.
Imigrante